Edmond Halley, Leonhard Euler e outros acreditavam nessa teoria , mas nunca foram desacreditados por isso! Suas descobertas são respeitadas até hoje. Assista e comente!
WIKIPEDIA — Edmond Halley foi o primeiro astrônomo a teorizar que os cometas seriam objetos periódicos e previu que no ano de 1758 um cometa cruzaria o Sistema Solar. Devido a essa previsão, em sua homenagem, o cometa passou a ser chamado cometa Halley. Aplicou o método de Newton para calcular órbitas de cometas em 24 astros deste tipo e descobriu que aqueles observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares. Concluiu então que esse e outros cometas não eram objetos novos e sim objetos redescobertos que apenas retornavam às regiões interiores do Sistema Solar.
Halley publicou os resultados de suas observações em 1705, na obra A Synopsis of the Astronomy of Planets (Uma Sinopse da Astronomia dos Planetas). Os estudos sobre os cometas, porém, ocuparam apenas uma pequena parte da sua vida científica. Além de ser Astrônomo Real Britânico e professor da Cátedra Savilian de geometria na Universidade de Oxford, Halley produziu em 1678 um mapa do céu meridional. Mostrou em 1716 como a distância entre a Terra e o Sol poderia ser calculada a partir dos trânsitos (passagens por uma linha de referência) de Mercúrio e Vênus, e descobriu o movimento próprio das estrelas em 1718.
Leonhard Paul Euler nasceu na Basileia em 15 de abril de 1707 e morreu em São Petersburgo, 18 de setembro de 1783) foi um matemático e físico suíço de língua alemã que passou a maior parte de sua vida na Rússia e na Alemanha.Fez importantes descobertas em várias áreas da matemática como o cálculo e a teoria dos grafos. Também introduziu muitas das terminologias da matemática moderna e da notação matemática, particularmente na análise matemática, como também no conceito de função matemática. É também reconhecido por seus trabalhos na mecânica, dinâmica de fluidos, óptica, astronomia e teoria da música.
Euler é considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII e também é considerado como um dos grandes matemáticos de todos os tempos, assim como Isaac Newton, Arquimedes e Carl Friedrich Gauss. Foi um dos mais prolíficos matemáticos, calcula-se que toda a sua obra reunida teria entre 60 e 80 volumes de quartos. Viveu a maior parte da vida em São Petersburgo, na Rússia, e em Berlim, que na época era capital da Prússia.
Uma declaração atribuída a Pierre-Simon Laplace manifestada sobre Euler na sua influência sobre a matemática: “Leiam Euler, leiam Euler, ele é o mestre de todos nós”.
SUPERINTERESSANTE: O que é a teoria da Terra oca?
Quilômetros abaixo de nossos pés, existiria uma segunda superfície, acessível pelos polos, com uma civilização avançada
1. A suposição de que a Terra é oca não é recente. A crença já transitou por diversas civilizações – dos gregos aos maias, sempre com um fundo religioso. Todos acreditavam em uma coisa em comum: as profundezas da Terra seriam, também, as profundezas do inferno, para onde almas impuras seriam enviadas, sofrendo pela eternidade
2. Em 1692, Edmund Halley (o mesmo que descobriu a órbita do cometa) criou a primeira teoria científica da Terra oca. Ele percebeu uma pequena variação no campo magnético do planeta e concluiu que ela só seria possível com campos magnéticos internos. Também foi assim que ele explicou as auroras boreais: gases que escapavam do interior oco da Terra. Dentro dele morariam seres superiores e divinos, também criados por Deus
3. Já no século 18, inspirado pelas teorias de Halley, o matemático suíço Leonhard Euler criou sua própria tese: existiria apenas uma camada oca dentro da Terra, com um sol de quase 1.000 km de extensão, que ofereceria luz e calor aos possíveis habitantes da região. As ideias de Euler foram aproveitadas, também, pelo matemático escocês Sir John Leslie. Para ele, porém, não existia apenas um sol na Terra oca, mas dois
4. Em 1871, um livro daria mais poder a essa teoria: a obra de ficção Vril – The Power of the Coming Race (“Vril – O Poder da Raça do Futuro”), de Edward Bulwer-Lytton. No universo do livro, o mundo sob a superfície é uma sociedade utópica e avançada com céu, mares e arquitetura remetendo ao Egito antigo. Seus habitantes, os Vril-ya, são seres da superfície que fugiram para o subterrâneo para escapar do Grande Dilúvio da Bíblia. Eles possuem aparatos para voar e usam uma substância, o Vril, para terem poderes de cura e de destruição
5. Ainda que o livro fosse ficção, sua ideia foi adotada como realidade e virou a crença central de uma sociedade secreta fundada na Alemanha, chamada Sociedade Vril (também conhecida como Thule). Eles acreditavam que os habitantes do centro da Terra eram arianos puros. Segundo o autor Rob Arndt, a Sociedade Vril iniciou um programa em 1920 para criar discos voadores com tecnologia dos subterrâneos, algo possível por meio de um pacto secreto
6. A seita teria até chamado a atenção de Adolf Hitler, já que a Sociedade Vril era fortemente conectada ao nazismo. Convencido da teoria, o ditador teria enviado, a partir de 1936, expedições por toda a Europa e pela Antártica e teria achado uma entrada no Polo Sul. É dito até que, no fim da guerra, Hitler fugiu para a Argentina e de lá para a Terra oca, através dessa entrada. Alguns acreditam, até hoje, que passagens para a Terra oca teriam sido o destino da fuga de muitos nazistas após a 2ª Guerra
7. Ao longo dos anos, diversos autores deram forma à teoria: a Terra seria côncava nos polos e essas depressões seriam entradas para o oco. O impacto maior foi com o livro The Hollow Earth, de 1964, que contava uma viagem acidental do almirante Richard E. Byrd à Terra oca, onde teria encontrado mamutes, discos voadores com suásticas e o reino subterrâneo de Arianni
8. Até hoje a teoria tem seguidores. Ainda que toda a Sociedade Vril tenha perdido força, muitos acreditam que existam duas entradas para a “outra Terra” e que governos poderosos, como o dos EUA, as protejam em segredo. Eles fariam isso com guardas armados e ajuda da tecnologia – mascarando e encobrindo até mesmo imagens de satélite, algo identificável olhando-se telas do Google Earth
POR OUTRO LADO
A ciência globalista diz que a teoria é impossível
– Segundo a geologia moderna, a estrutura da Terra se compõe de crosta, manto e núcleo. Este último se divide em duas partes: externa (líquida e composta de ferro e níquel) e interna (sólida)
– A aurora boreal é formada pelo impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizada pelo nosso campo magnético – e não por “campos internos”
– Para poder ter as reações nucleares necessárias para produzir energia, uma estrela precisaria ter uma massa como a do Sol, que é 1 milhão de vezes maior do que a Terra e não caberia dentro dela
– O livro de Bulwer-Lytton era, assumidamente, um trabalho de ficção
– Hitler era suscetível a teorias conspiratórias – e as companhias não ajudavam, já que Henrich Himmler, comandante da SS, acreditava ser a encarnação de um rei. Adolf também era fanático por astrologia e diversas formas de ocultismo, o que serviu como meio caminho andado para a pequena obsessão pela Sociedade Vril
– Apesar de haver muitas teorias a respeito, nunca foi provado que Hitler fugiu para a Argentina, muito menos para o centro da Terra
– Jamais foi provado de maneira documental que exista uma passagem para a parte interna da Terra – tampouco que seja guardada por governos
Fonte: (Reportagem da Superinteressante.)
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